Imagem descrita: a imagem apresenta o logo de uma série, que consiste em um desenho de uma cauda de sereia pintada de preto, posicionada com a ponta voltada para baixo, como se a sereia estivesse mergulhando. Abaixo da cauda, há ondas estilizadas que reforçam o movimento de imersão na água. O fundo branco realça o contraste com os elementos pretos.
SERENA
Gênero: Romance/Ficção/Mistério
Argumento
Argumento para série:
A série de 8 episódios sobre Esther, uma pesquisadora independente e documentarista, promete ser uma obra envolvente e relevante, abordando temas contemporâneos e importantes. Esther, uma mulher parda, filha de uma mãe solteira, bissexual e oriunda de uma situação de pobreza, representa a força e a resiliência de muitas mulheres brasileiras. Sua independência e visão progressista são inspiradoras, especialmente em um país onde apenas 38% das mulheres ocupam cargos de liderança.
A série destaca a força intelectual e emocional de Esther, características que são frequentemente subestimadas na sociedade. Estudos mostram que mulheres são mais propensas a serem vistas como emocionalmente inteligentes, uma habilidade crucial para a liderança e resolução de conflitos. Além disso, a série explora mistérios e tramas intrigantes, mantendo o espectador engajado e curioso.
A inclusão de temas como aceitação, comunidade LGBT, corrupção, desigualdade e psicologia humana torna a série ainda mais relevante. No Brasil, 10% da população se identifica como parte da comunidade LGBT, e a representação positiva e complexa de personagens bissexuais é crucial para a visibilidade e aceitação. A corrupção e a desigualdade são problemas persistentes no país, com o Brasil ocupando a 94ª posição no Índice de Percepção da Corrupção de 2022 e sendo um dos países mais desiguais do mundo, com um índice de Gini de 0,543.
Criada e idealizada por uma artista independente pernambucana, negra e bissexual, a série também celebra a diversidade e a criatividade brasileira. Pernambuco é um estado rico em cultura e folclore, e a série pode explorar esses elementos para enriquecer ainda mais a narrativa. A representatividade é essencial, e ver uma criadora negra e bissexual no comando de uma produção tão significativa é um passo importante para a inclusão na indústria do entretenimento.
Em resumo, a série sobre Esther não só promete entreter, mas também educar e inspirar, abordando questões sociais relevantes e oferecendo uma representação autêntica e poderosa de uma mulher multifacetada e resiliente.
Referências:
https://www.fundobrasil.org.br/blog/a-lgbtfobia-no-brasil-os-numeros-a-violencia-e-a-criminalizacao/
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